terça-feira, 30 de novembro de 2010

Os comunicadores e a sociedade

Cada profissão tem seu papel no desenvolvimento da sociedade. Por exemplo, médicos cuidam da saúde, juízes e advogados cuidam da população para que nossos direitos não sejam violados. Os profissionais citados tem imensa importância para que a convivência social seja saudável. Porém, há um grupo de profissionais cuja função é indispensável e, ainda assim, desprezado pela maioria das pessoas: os comunicadores. Estes desempenham a função de informar a população e, mais que isso, causar incoformismo com a conjuntura social.

Os comunicadores tem não só a função de abrir os olhos da sociedade sobre o que está acontecendo ao seu redor e denunciar injustiças, como fazer com que todos questionem e se indignem com defeitos desastrrosos que infectam nossas vidas. Tais profissionais tambémservem de ponte de contato entre a população civil e seus governantes através de denúncias de fraudes e irregularidades e conectar os dois lados para que a remediação dos problemas seja eficaz. O resultado desta ponte de contato é o direito de resposta que as pessoas tem e, desta forma, criar uma dinâmicasocial em que há inquietação por conhecimento, informação e soluções pra problemas.

Embora a intenção dos profissioanis da Comunicação seja beneficiária, algumas pessoas que sofrem denúncias ferem o direito de liberdade de expressão e tentam bocoitar a profissão. Para que haja uma sociedade em que problemas e defeitos estejam explícitos para a possível solução dos mesmos, sociedade, governantes e comunicadores devem exercer a ética, danado assim espaço para a democracia e a liberdade de expressão.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Censura aos Meios de Comunicação

O jornalismo tem a função não só de passar as notícias do dia-a-dia como também a de tentar influenciar as pessoas, de forma a criar leitores que leem a informação que lhes é passada, analisam-as internamente, comparam-as com conhecimentos e opiniões próprios e a partir daí se sentem capazes de criarem uma visão particular da informação previamente crua. 

Imagine viver em uma sociedade em que a informação que chega até a sociedade civil é entregue completamente filtrada para literalmente alienar a população sobre o que se passa no país. Foi isso o que aconteceu no Brasil entre os anos de 1964 até 1985, no período conhecido como Ditadura Militar. Jornais eram proibidos de publicar notícias que revelavam o lado obscuro das vidas dos militares e das práticas ilícitas que eram empregadas em presos políticos e inimigos. Chegou uma época em que os espaços que costumavam ser ocupados por denúnicias foram preenchidos por poemas e propagandas.

Com esses fatos históricos, podemos fazer uma análise sobre a função do Jornalismo na Política. Por exemplo, se um candidato faz sua campanha e apresenta fatos e histórico de sua vida política, como seria possível fazer uma investigação para conferir se os dados apresentados são verídicos ou se tudo não passa de uma tentativa para enganar a população que elegerá seus representantes governamentais? Como ter uma média de votação antes mesmo de ter um resultado oficial? E antes de qualquer coisa, como ter uma visão ampla de candidaturas, projetos políticos e outros investimentos sem um meio de comunicação lhe mantendo atualizado? Mais uma vez imagine viver em um mundo em que o próprio governo tapa seus olhos e ouvidos para qualquer burburinho de injustiça ou ilegalidade que acontece ao seu redor.

Claro, todos os tipos de Jornalismo são essenciais para um desenvolvimento sadio de uma sociedade, mas a área política abrange muito mais do que as necessidades básicas da população. Ela vai rebuscar a totalidade de perspectivas de problemáticas, denuncia a falta de compromisso da classe governamental e alerta os cidadãos sobre o poder que há nas mãos de cada indivíduo para mudar a situação em que se vive.

Não podemos esquecer que vivemos em um país democrático em que a capacidade de expressar opiniões, questionamentos e insatisfações são peças fundamentais para o exercício pleno da democracia. Esconder os fatos, censurar aparelhos transmissores de comunicação passam longe até mesmo do exercício parcial da democracia e nos coloca em uma sociedade cega.

Para mostrar como uma sociedade pode reagir frente à censura, levemos em consideração a época da Ditadura Militar novamente. Embora jornais estivessem sendo fechados; cantores, pensadores e jornalistas estivessem sendo exilados por denunciarem as ações que mostravam-se a mais clara expressão de abuso de poder por parte dos militares; e revoltas fossem confrontadas com armas e tanques de guerra, a população brasileira jamais se entregou à tirania da ditadura. 

A censura é uma ação covarde e injusta com aqueles que prezam pela honestidade. Um exemplo atual de censura aos meios de comunicação é o caso d'O Estado de São Paulo, que em dezembro de 2009 foi proibido pelo Supremo Tribunal Federal de publicar qualquer tipo de informação que envolvesse o presidente do Senado José Sarney e sua família. A solicitação foi feita pelo filho de Sarney, Fernando Sarney, para evitar que reportagens sobre a Operação Boi Barrica, que complicava a imagem de José Sarney no Senado, fossem colocadas nas páginas do jornal. Este exemplo de censura mostra uma clara tentativa de tapar os olhos não só da sociedade civil, como também os dos políticos que procuram derrubar qualquer indício de falcatruas. 
A necessidade do Jornalismo para a Política é tão irrefutável, que todos que lutam por uma relação democrática entre governantes e governados se aliam aos meios de comunicação para que a informação seja constantemente atualizada para formação de opiniões. Sem a aliança entre Jornalismo e população, não haveria saída para os sistemas de governos honestos.